O governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (Republicanos) não deve subir em palanques em cidades do interior paulista em que há disputas entre aliados. A leitura é feita pelos aliados de Tarcísio na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, e fontes ligadas à articulação política do governo estadual.
O objetivo é “evitar entrar em bola dividida” para não ter problemas na relação com os municípios e com os deputados estaduais na Alesp. O governo monitora o xadrez nas principais cidades do estado.
Fontes da liderança do governo na Alesp destacam a preocupação e cautela de Tarcísio para não escolher um candidato para apoiar, se comprometendo com outro que também está na disputa.
Um aliado de Tarcísio lembra o “perfil político” que se repete em muitas cidades do estado, em que há predomínio de partidos de centro e direita.
Muitas dessas legendas integraram a base de Tarcísio e, por isso, escolher um candidato pode acabar sendo ruim politicamente para o governador.
Um outro ponto levantado em conversas reservadas é que “não é do perfil de Tarcísio” subir em palanques e participar de forma enfática de campanhas eleitorais. O vice-governador Felício Ramuth (PSD) é apontado como um potencial representante de Tarcísio em palanques pelo Estado.
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