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ONU: mortes de civis em ação de Israel para achar referências podem ser crimes de guerra


O escritório de direitos humanos da ONU disse nesta terça-feira (11) que os assassinatos de civis em Gaza durante a operação israelense para libertar quatro refénsbem como a detenção de prisioneiros de grupos armados palestinos em áreas densamente povoadas, podem ser considerados crimes de guerra.

Israel disse que a operação, acompanhada por um ataque aéreo, ocorreu no sábado (8) no coração de um bairro residencial na área central de Nuseirat, em Gaza, onde o O Hamas manteve os reféns em dois blocos de apartamentos separados.

A operação matou mais de 270 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza.

“A maneira pela qual o ataque foi conduzido em uma área tão densamente povoada coloca seriamente em questão se os princípios de distinção, proporcionalidade e precaução – conforme previsto pelas leis de guerra – foram respeitados pelas forças israelenses” Jeremy Laurence, porta-voz do escritório de direitos humanos da ONU. disse.

Laurence acrescentou que a detenção de reféns em áreas tão densamente povoadas por grupos armados palestinos estava “colocando a vida de civis palestinos, bem como os próprios reféns, em risco adicional das hostilidades”.

“Todas essas ações, por ambas as partes, podem equivaler a crimes de guerra”, disse ele.

Em resposta à declaração, a Missão Permanente de Israel nas Nações Unidas em Genebra acusou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos da ONU de “difamar Israel”.

“O preço dessa guerra contra civis é, em primeiro lugar, o produto da estratégia deliberada do Hamas para maximizar os danos civis”, disse a missão.

O conflito em Gaza foi desencadeado quando combatentes do Hamas atacaram Israel em 7 de outubro e mataram cerca de 1.200 pessoas, de acordo com os números israelenses. O subsequente bombardeio e invasão de Gaza por Israel mataram mais de 37 mil palestinos, segundo autoridades de saúde do enclave lideradas pelo Hamas.

Homens armados levaram cerca de 250 referências de volta a Gaza em 7 de outubro. Mais de 100 deles foram libertados em troca de cerca de 240 palestinos mantidos em prisões israelenses durante uma semana de trégua em novembro.

Há 116 referências em Gaza, de acordo com os cálculos israelenses, incluindo pelo menos 40 que as autoridades israelenses declararam mortos à revelação.



Fonte: CNN Brasil

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