Manter uma alimentação equilibrada é um dos pilares para uma vida saudável, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, alguns comportamentos e fatores relacionados ao emocional no ambiente de trabalho podem distanciar o trabalhador de uma boa alimentação no dia a dia. É o que aponta uma nova pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (10).
Ó levantamentorealizado pela plataforma Onlinecurrículo, entrevistou, por meio de questionário online, 500 brasileiros de todas as regiões do país para entender a relação dos trabalhadores com a alimentação saudável. Segundo uma pesquisa, 63% dos entrevistados afirmaram que se alimentam de forma equilibrada diariamente no trabalho. No entanto, alguns comportamentos cotidianos podem servir como entraves para refeições mais nutritivas.
Para 54% dos entrevistados, a tentativa de lanches e alimentos rápidos é o principal hábito que dificulta seguir uma vida mais saudável no ambiente profissional. Além disso, 29,40% afirmam fazer escolhas alimentares impulsionadas por estresse ou ansiedade relacionado ao trabalho.
Fatores como desorganização pessoal (25,80%), preguiça ou falta de motivação para fazer escolhas saudáveis (24,20%), influência de colegas ou ambiente de trabalho (17,20%), consumo excessivo de café ou bebidas energéticas (12,80%), mecanismo de recompensa (12%) e falta de interesse em se alimentar de forma saudável (1,60%) estão entre os comportamentos previstos para uma alimentação mais equilibrada.
“Esses dados mostram a dificuldade que muitos trabalhadores brasileiros enfrentam ao tentar priorizar refeições mais saudáveis em meio às demandas do trabalho. Embora exista a intenção de melhorar, a realidade de lidar com longas jornadas, um ambiente de trabalho estressante e horários imprevisíveis frequentemente atrapalham esses esforços”, analisa Amanda Augustine, especialista em carreiras da Onlinecurrículo, em comunicado à imprensa.
“Não se trata apenas de desafios externos, como falta de tempo ou pressão no ambiente de trabalho; hábitos pessoais e motivação também são fatores essenciais para manter um estilo de vida mais saudável”, acrescenta.
Alimentação saudável impactou a produtividade no trabalho para 41% das pessoas
A boa relação com a alimentação saudável pode trazer efeitos que vão além da nutrição. Para 41% dos entrevistados da pesquisa, uma alimentação equilibrada influencia na produtividade ao longo do trabalho. Segundo os participantes, manter uma dieta saudável os ajuda a se sentirem mais energizados e focados.
Para tentar equilibrar a rotina corrida com as melhores escolhas alimentares, 33% deles tentam levar marmita para o trabalho. No entanto, para a maioria (57%), a prioridade são alimentos práticos e rápidos de serem preparados, o que pode deixar aspectos como saúde e valor nutricional em outro plano — apenas 31,80% dos participantes afirmam priorizar esses dois fatores na hora de fazer escolhas alimentares.
Na visão de Agostinho, tempo e economia podem dificultar a manutenção de uma alimentação saudável e equilibrada no trabalho.
“Conciliar tempo e dinheiro parece ser um dos maiores desafios que os trabalhadores enfrentam para tentar manter uma alimentação saudável. Seja encontrando tempo para cozinhar uma refeição equilibrada ou saindo para comer, as demandas do dia de trabalho muitas vezes deixam pouco espaço para opções saudáveis”, comenta.
“Além disso, comprar refeições prontas ou comer em restaurantes que oferecem opções balanceadas pode pesar rapidamente no bolso. Levar o almoço de casa costuma ser uma solução para esses problemas. Felizmente, a internet oferece muitas receitas rápidas e econômicas para refeições saudáveis e equilibradas. Essas opções caseiras trazem praticidade no trabalho e ajudam a economizar. E ainda evitaram as tentativas do dia a dia”, orienta.
Falta de tempo para preparação de refeições é o principal desafio
Ainda de acordo com a pesquisa, a falta de tempo para preparar refeições mais saudáveis é o principal desafio para 43% dos participantes. Com isso, muitos optam por lanches rápidos para substituir refeições, como frutas (40,20%), biscoitos ou bolachas (40%), sanduíches (32%) e salgados (27,20%).
O ranking dos lanches mais consumidos ao longo do serviço teve certo equilíbrio na pesquisa. De um lado aparecem alimentos como sanduíches (30%), salgados assados (27%), iogurtes (19%), oleaginosas (13%) e barrinhas de proteína (10%). Do outro lado, o que pode indicar uma escolha menos equilibrada, estão: salgados fritos (18%), doces (18%) e salgadinhos prontos (10%).
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