Home Saúde Por que algumas pessoas não pegam Covid? Novo estudo pode ter uma resposta

Por que algumas pessoas não pegam Covid? Novo estudo pode ter uma resposta

0
Por que algumas pessoas não pegam Covid?  Novo estudo pode ter uma resposta

[ad_1]

Um novo estudo descobriu que algumas pessoas não estão infectadas pelo vírus da Covid-19 por terem respostas imunológicas únicas que ajudam a evitar uma infecção sustentada. As descobertas foram publicadas na quarta-feira (19), na renomada revista científica Nature.

Os achados baseia-se em amostras obtidas em um estudo de desafio humano da COVID-19 — isso significa que os pesquisadores expuseram, propositalmente, voluntários ao vírus Sars-CoV-2, a fim de estudar detalhadamente suas respostas imunológicas. O trabalho foi liderado pelo Instituto Wellcome Sanger, pela University College London (UCL), pelo Imperial College London, pelo Instituto do Câncer da Holanda, entre outras instituições.

Para realizar o estudo, os pesquisadores aplicaram o vírus Sars-CoV-2 pelo nariz de 36 voluntários adultos saudáveis ​​sem histórico de Covid-19. Eles realizaram o monitoramento detalhado do sangue e do revestimento do nariz dos participantes, rastreando a infecção e a atividade das células imunológicas. Do total de voluntários, seis desenvolvidos a tecnologia.

Usando tecnologia de sequenciamento unicelular para um conjunto de mais de 600 mil células individuais, os pesquisadores descobriram que as pessoas que não desenvolveram a Covid-19 apresentaram respostas imunológicas anteriormente não reconhecidas que lhes permitiriam resistir a infecções e doenças virais sustentadas. Além disso, a partir do estudo, os pesquisadores obtiveram um retrato detalhado dos tipos de células envolvidas nessa proteção.

Respostas imunológicas únicas

Segundo uma pesquisa, as pessoas que eliminaram imediatamente o vírus não mostraram uma resposta imune generalizada típica, mas, em vez disso, respostas imunes inatas e nunca antes vistas pela ciência no nariz. Os pesquisadores sugerem que altos níveis de um gene chamado HLA-DQA antes da exposição ao vírus também ajudam as pessoas a prevenir o aparecimento de uma infecção sustentada.

Por outro lado, os seis indivíduos que desenvolveram uma infecção sustentada por Covid-19 exibiram uma resposta imunológica rápida no sangue, mas uma resposta imune lenta no nariz, permitindo que o vírus se estabeleça ali.

Os pesquisadores também identificaram padrões comuns entre os receptores de células T ativadas, que reconhecem e eliminam células infectadas por vírus. Isso ajudou a oferecer uma maior compreensão sobre a comunicação de células imunológicas e o potencial para o desenvolvimento de terapias direcionadas a células T não apenas contra a Covid-19, mas, também, contra outras doenças.

“Essas descobertas lançam uma nova luz sobre os eventos iniciais cruciais que permitem que o vírus se instale ou o elimine rapidamente antes que os sintomas se desenvolvam. Temos agora uma compreensão muito maior de toda a gama de respostas imunológicas, o que poderia fornecer uma base para o desenvolvimento de potenciais tratamentos e vacinas que imitem essas respostas protetoras naturais”, comenta Marko Nikolic, autor sênior do estudo na UCL e consultor honorário em medicina respiratória, em comunicado à imprensa.

Cronograma mais abrangente sobre como o corpo responde ao vírus

Do ponto de vista dos pesquisadores, o estudo fornece o cronograma mais abrangente até o momento sobre como o corpo responde à primeira exposição ao Sars-CoV-2 ou a qualquer doença infecciosa.

“Este artigo destaca o valor das abordagens poderosas e de ponta aplicadas através da colaboração no primeiro estudo mundial de desafio humano de SARS-CoV-2”, afirma Christopher Chiu, do Departamento de Doenças Infecciosas do Imperial College London, líder do estudo, em comunicado. “Este programa de pesquisa continua a fornecer visões únicas sobre como o sistema imunológico pode nos proteger de infecções que não podem ser alcançadas em nenhum outro ambiente”, completa.

Segundo o pesquisador, as descobertas do estudo de desafio humano terão impacto tanto no desenvolvimento de tratamentos da próxima geração para a Covid-19, quanto no desenvolvimento de disciplinas para outros surtos e pandemias futuras.

Vírus da Covid-19 pode permanecer no esperma até 110 dias

[ad_2]

Fonte: CNN Brasil

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here