O Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, Filippo Grandi, disse neste sábado (5) que o Líbano está lidando com uma “crise terrível” enquanto continua a ser bombardeado por ataques israelenses.
“Acabei de tropas em Beirute enquanto o Líbano enfrentava uma crise terrível”, disse Grandi em um post no X. “Centenas de milhares de pessoas ficaram destituídas ou deslocadas por ataques aéreos israelenses”, acrescentou.
O alto comissário disse que garantirá para a capital libanesa “em solidariedade aos afetados, para apoiar o esforço humanitário e pedir mais ajuda internacional”.
Cerca de um milhão de pessoas foram deslocadas no Líbano nas últimas semanas, de acordo com autoridades libanesas, enquanto Israel intensificou sua campanha militar contra o Hezbollah.
Mais de 1.400 pessoas no Líbano foram mortas e outras 7.500 ficaram feridas, de acordo com o Ministério da Saúde do país.
Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio
Ó ataque com mísseis do Irã Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Faça outro, ó Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.
São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; ó Hezbolásem Líbano; ó governador Sírio e as milícias que atuam no país; sistema operacional Houthisnão Iêmen; grupos xiitas não Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.
Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realizamos bombardeios aéreos.
O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallahem um bombardeio ao quartel-geral do grupo, no subúrbio de Beirute.
As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006com mais de 500 vítimas fatais.
Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim do conflito. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar Brasileiros no Líbano.
Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.
Já na Faixa de GazaIsrael busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundas informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.
Ó líder do Hamas, Yahya Sinwarsegue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em capturas de itens de israelenses sequestrados pelo Hamas.
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