A jogadora de futebol Luana Bertolucci, que atua na Seleção Brasileira de futebol e no Orlando Pride, dos Estados Unidos, foi nomeado com linfoma de Hodgkin.
A atleta de 30 anos Informou, pelas redes sociais, que irá iniciar a quimioterapia.
Outros nomes importantes do esporte brasileiro também já foram divulgados com a doença.
O ex-jogador Caio Ribeiro conseguiu curar o linfoma: “Descobri um carocinho no meu pescoço, tratei, fiz quimioterapia, radioterapia e venci a luta contra o câncer. Ou você está afundando, ou luta contra a doença. E eu resolvi lutar e graças a Deus deu tudo certo”, disse ele, em 2023, ao lembrar do tratamento contra a doença.
O treinador do tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira, Carlos Alberto Parreira, também anunciou em janeiro que está fazendo tratamento contra o tipo de câncer.
O que é linfoma de Hodgkin?
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), linfoma de Hodgkin é um tipo de câncer que tem origem no sistema linfático — composto por órgãos e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e os vasos que conduzem essas células através do corpo.
Uma das características deste tipo de câncer é a de se espalhar dentro de um grupo de linfonodos para outro, através de vasos linfáticos.
Geralmente o linfoma de Hodgkin surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo) se transforma em uma célula maligna, capaz de se multiplicar descontroladamente e se espalhar para tecidos próximos.
Homens costumam ter maior propensão à doença das mulheres. E ela costuma se originar com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax.
Atualmente, a maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser curada com o tratamento disponível.
O que aumenta o risco de linfoma de Hodgkin?
Pessoas com sistema imune comprometido — como portadores do vírus HIV e pacientes que usam drogas imunossupressoras — estão mais propensos à doença, além de pessoas com histórico familiar próximo.
Operadores da indústria de madeira, agricultores e outros profissionais expostos a agrotóxicos e solventes podem ter risco aumentado de doenças, principalmente se tiverem contato com agentes comprovadamente cancerígenos.
Quais são os sintomas do linfoma de Hodgkin?
Os sintomas dependentes do local não qualificam a doença como originária. Caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilha, formam-se línguas (inchaços) indolores nesses locais.
Se a doença ocorrer na região do tórax, o paciente pode sentir tosse, falta de ar e dor torácica. Na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal.
Febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e aparente no corpo também são sinais de alerta.
Caso apresente um ou mais dos sintomas, é importante investigar a possibilidade da doença, buscando um diagnóstico precoce.
O diagnóstico é feito por meio de biópsia da região afetada.
Qual o tratamento do linfoma de Hodgkin?
Na maior parte dos casos, a doença é curável através do tratamento adequado — a poliquimioterapia, quimioterapia com múltiplas drogas.
A quantidade de ciclos de quimioterapia depende da avaliação do estágio inicial do tumor, se a doença é localizada ou avançada.
O que é o linfoma de Hodgkin, tipo de câncer revelado em Parreira
Compartilhe: