O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou nesta quarta-feira (26) o decreto para a adoção do sistema de meta contínua para a inflação a ser perseguida pelo Banco Central (BC) a partir de 2025.
O novo sistema substitui o chamado ano-calendário, ou seja, a autoridade monetária deve perseguir uma meta de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechada ao fim de cada ano.
Essa meta é definida anualmente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em junho, sempre para três anos à frente: em 2023, coube ao conselho definir a meta de 2026, bem como as suas bandas.
A meta de inflação estipulada pelo CMN no ano passado, foi de 3% para 2026 – com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A publicação desta quarta também define que o índice de preços a ser adotado será escolhido pelo CMN mediante proposta da Fazenda.
As metas de 2024 e de 2025 já haviam sido definidas anteriormente e já eram de 3%, com a margem de tolerância entre 1,5% e 4,5%. Os mesmos parâmetros foram mantidos para 2026.
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