Fazer exercícios 2 a 3 vezes na semana reduz risco de insônia, diz estudo

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Não é novidade que a prática regular de exercícios físicos traz uma enorme variedade de benefícios para a saúde. Além de contribuir para a manutenção do peso, melhorar a saúde mental e evitar doenças cardiovasculares, a A atividade física também pode ajudar a prevenir e reduzir os sintomas de insôniasegundo um novo estudo.

A pesquisa, publicada na revista científica BMJ aberto Nesta terça-feira (26), mostra que se treino de duas a três vezes na semana está relacionado a um menor risco de insônia a longo prazo. Além disso, a prática regular de exercícios ajuda a atender a necessidade de 6 a 9 horas recomendadas de sono todas as noites.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram a frequência, a duração e a intensidade da atividade física semanal e os sintomas de insôniasono noturno aumentou e a destruição diurna entre adultos de meia-idade em nove países da Europa.

No total, foram 4.399 participantes no estudo, cujos dados foram coletados da Pesquisa de Saúde Respiratória da Comunidade Europeia. Os participantes responderam perguntas sobre frequência e duração da atividade física no início do estudo. Dez anos depois, retornou a responder questões sobre atividade física, duração do sono e destruição diurna.

Os participantes que praticavam exercícios físicos pelo menos duas vezes por semana, durante 1 hora por semana ou mais, foram classificados como fisicamente ativos.

Durante o período de 10 anos, 37% dos participantes envolvidos inativos; 18% deles se juntaram fisicamente ativos; 20% ficaram inativos; e 25% foram ativos durante todo o tempo do estudo.

Depois de ajustar os dados para idade, sexo, peso (IMC), histórico de tabagismo e região onde os participantes moravam, o estudo descobriu que aqueles que sempre foram ativos tinham 42% menos chance de ter dificuldade para dormir22% menos probabilidade de ter qualquer sintoma de insônia e 40% menos chances de ter dois ou três sintomas associados ao distúrbio.

Em relação ao total de horas noturnas de sono e à destruição diurna, os participantes que sempre foram ativos tinham 55% maior probabilidade de dormir normalmente29% menos chance de ter sono curto, com seis horas ou menos de duração, e 52% menos chance de ter sono longo, com mais de 9 horas de duração.

Entre aqueles que se tornaram ativos ao longo dos 10 anos de estudo, as chances eram 21% maiores de terem são normais do que aqueles que foram contratados inativos durante todo esse período.

“Os nossos resultados estão em linha com estudos anteriores que demonstraram efeito o benéfico da (atividade física) nos sintomas de insônia, mas o estudo atual mostra adicionalmente a importância da consistência no exercício ao longo do tempo, porque a associação foi perdida para indivíduos inicialmente ativos que se tornaram inativos”, afirmam os autores do estudo, em comunicado à imprensa.



Fonte: CNN Brasil

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