Estados Unidos atacam alvos ligados ao Irã na Síria


O Exército dos Estados Unidos informou na segunda-feira (11) que atacou novos alvos na Síria associados a grupos iranianos.

Em comunicado, o exército dos EUA disse que os ataques foram contra dois locais na Síria, numa resposta a vários ataques contra bases norte-americanas no país nas últimas 24 horas.

Os EUA podem realizar ataques contra alvos ligados ao Irã no Iraque e na Síria.

Em fevereiro lançaram ataques aéreos em dois países contra mais de 85 alvos ligados à Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) e às milícias instaladas por ela, em retaliação a um ataque mortal contra tropas norte-americanas.

“Esses ataques aumentarão a capacidade dos grupos apoiados pelo Irã de planejar e lançar futuros ataques contra as forças dos Estados Unidos e da Coalizão”, disse o Exército dos EUA após as ações mais recentes.

Os norte-americanos têm 900 soldados na Síria e mais 2.500 no vizinho Iraque, em uma missão para aconselhar e ajudar as forças locais que tentam impedir o ressurgimento do Estado Islâmico, que em 2014 tomou grandes áreas de dois países, mas foi derrotado posteriormente.

Os EUA enviaram navios de guerra e aviões de combate para a região desde o início do conflito entre Israel e Hamasem 7 de outubro, para tentar dissuadir o Irã e outros apoiadores do grupo.

As forças dos Estados Unidos também ajudaram a derrubar projetos iranianos lançados contra Israel neste ano.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

Ó ataque com mísseis do Irã Israel no dia 1º de outubro marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Faça outro, ó Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; ó Hezbolásem Líbano; ó governador Sírio e as milícias que atuam no país; sistema operacional Houthisnão Iêmen; grupos xiitas não Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realizamos bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallahem um bombardeio ao quartel-geral do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmaram que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas.

No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006com mais de 500 vítimas.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim das hostilidades.

Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar Brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

na Faixa de GazaIsrael busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundas informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

Ó líder do Hamas, Yahya Sinwarfoi morto pelo Exército israelense no dia 16 de outubro, na cidade de Rafah.



Fonte: CNN Brasil

Victor Carvalho:
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