A embaixadora dos Estados Unidos na ONU pediu nesta segunda-feira (11) que os membros do Conselho de Segurança da Organização evitem “estabelecer falsas equivalências” entre as acusações de agressões sexuais cometidas pelo Hamas em 7 de outubro e as denúncias de violência sexual contra palestinos detidos por Israel.
“Deixe-me ser clara:essas duas coisas não são iguais”, afirmou a embaixadora Linda Thomas-Greenfield.
“Todas as partes neste conflito devem cumprir as suas obrigações ao abrigo do direito internacional” no que diz respeito ao tratamento dos detidos, completou a diplomata em uma reunião do Conselho de Segurança.
“Esperamos que Israel responsabilize todos aqueles que cometeram esses atos por tais atos”, colocou.
Pramila Patten, enviada especialmente da ONU sobre questões de violência sexual, informou o conselho sobre o relatório de sua equipe, que encontrou “motivos razoáveis para acreditar que ocorreu violência sexual relacionada com o conflito, incluindo violação e violação em grupo” durante o ataque do Hamas em 7 de outubro.
O documento também encontrou relatos de violência israelense contra homens e mulheres palestinianos na Cisjordânia intensa.
Thomas-Greenfield agradeceu a Patten pelo relatório e disse que o conselho não “condenará finalmente a violência sexual do Hamas”.
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