Dieta mediterrânea aliada a exercícios melhora saúde intestinal, diz estudo

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A dieta mediterrânea é considerada a melhor dieta para ser seguida, devido aos seus diversos benefícios à saúde, como redução do risco de diabetes, demência, depressão e câncer. Um novo estudo sugere que esse estilo de alimentação pode, também, trazer benefícios para a saúde intestinal, principalmente quando associado à prática de atividade física.

As descobertas foram publicadas no final de fevereiro no O Jornal Americano de Nutrição Clínica e mostrou mudanças na microbiota intestinal das pessoas que beneficiaram à dieta mediterrânea e praticaram exercícios, em comparação com quem só mudou a dieta. Além disso, quem uniu a alimentação e a atividade física teve uma maior redução no peso corporal.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores acompanharam durante um ano 400 participantes entre 55 e 75 anos que possuíam risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Antes da pesquisa, foram coletadas informações sobre alimentação, medidas corporais, amostras de sangue e de fezes para análise da microbiota usando espectrometria de massa em tandem com cromatografia líquida. Ao final do estudo, as mesmas informações foram coletadas novamente.

Os participantes foram divididos em dois grupos, com 200 participantes cada. Um deles melhorou uma dieta mediterrânea com poucas calorias e recebeu um plano de treinamento individual e visitas mensais dos pesquisadores. O outro grupo foi considerado controle e não recebeu treinamento, seguindo a dieta por conta própria e com apenas duas visitas dos pesquisadores ao longo do ano.

Quem recebeu o treinamento foi instruído a fazer caminhadas rápidas durante 45 minutos, todos os dias, e realizar exercícios específicos de força, equilíbrio e flexibilidade. O segundo grupo recebeu recomendações para seguir uma dieta mediterrânea ao longo do ano, sem receber orientações sobre a atividade física.

Após um ano de intervenção, os pesquisadores descobriram alterações nos níveis de quatro metabólitos em amostras de fezes pertencentes ao grupo que praticava atividade física. Além disso, foi observada uma redução dos microbios Eubacterium hallii e Dorea não intestino dessas pessoas.

Segundo os cientistas, essas alterações estão associadas a mudanças também em fatores de risco cardiovascular, para aumentar a produção de bactérias que podem ser benéficas para a saúde e reduzir a presença de microbios que podem ser prejudiciais.



Fonte: CNN Brasil

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