O diabetes tipo 2 é uma das condições crônicas que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e representa cerca de 90% dos casos de diabetes. Esta quinta (14) é reconhecida como Dia Mundial do Diabetes, e por isso vale falar ainda mais sobre a condição e suas características.
Caracterizada pela resistência à insulina, hormônios que controlam os níveis de glicose no sangue, uma doença que exige atenção aos sintomas, tratamentos e medidas preventivas para evitar complicações.
Diferente do diabetes tipo 1que surge na infância ou adolescência e é caracterizado pela falta de produção de insulina pelo organismo, o tipo 2 ocorre principalmente em adultos e se desenvolve com o tempo. Nele o corpo se torna resistente à insulina, ou seja, as células deixam de responder especificamente a esse hormônio, fazendo com que a glicose se acumule no sangue.
Pessoas com histórico familiar de diabetesobesidade, pressão alta e colesterol elevados mais predispostos a desenvolverem a doença. Para o diagnóstico é necessário realizar exames de glicemia regularmente, conforme orientação médica. Quanto antes a condição é identificada, mais eficaz pode ser o tratamento.
“A principal causa do diabetes tipo 2 é metabólica. A obesidade, acima da obesidade visceral, aquela em que a gordura que se acumula no abdômen, leva a uma dificuldade da ação da insulina, predispondo ao diabetes”, explica Claudia Chang, endocrinologista.
Como identificar a condição e tratá-la?
Os sintomas do diabetes tipo 2 podem se manifestar de forma lenta e muitas vezes é silencioso. Muitas pessoas não percebem que estão com a condição de fazer exames de rotina ou podem até que os sintomas fiquem muito notórios.
Os principais sintomas do diabetes tipo 2 são:
- Sede excessiva
- Aumento na frequência urinária
- Fome intensa
- Fadiga
- Visão turva
- Cicatrização lenta
- Infecções recorrentes
Apesar de ser uma condição crônica, o diabetes tipo 2 pode ser controlado por meio de mudanças no estilo de vida e tratamentos com medicamentos.
“O centro de tratamento do diabetes tipo 2 é uma mudança do estilo de vida. A melhoria da alimentação, a prática regular de exercícios físicos são as melhores ferramentas no combate à doença. Além disso, atualmente temos um grande arsenal de medicamentos que podemos utilizar para auxiliar no tratamento eficaz”, acrescenta Chang.
Tem como prevenir a doença?
Para pessoas com risco elevado de diabetes tipo 2, adotar uma rotina saudável pode retardar ou até mesmo prevenir o surgimento da doença.
“As estratégias incluem manter um peso saudável, praticar atividade física regular, adotar uma dieta balanceada rápida o consumo de açúcares e gorduras saturadas e evitar o consumo de tabaco e álcool em excesso”, explica Tassiane Alvarenga endocrinologista e metabologista.
Essas práticas não só ajudam a prevenir o diabetes tipo 2, mas também melhoram a saúde geral, reduzindo o risco de outras doenças crônicas.
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