O comentarista Caio Coppolla e o advogado Vitor Marques discutiram, nesta segunda-feira (20), em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h), como a nova política protecionista dos Estados Unidos pode afetar o Brasil.
Ó republicano Donald Trump tomou posse nesta segunda-feira para um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos.
De acordo com a analista Fernanda Magnottaa política externa de Trump no primeiro mandato, entre 2017 e 2020, representou uma ruptura significativa com o internacionalismo liberal que caracterizou a política externa do país desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Para Coppolla, o protecionismo adotado pelo republicano pode ser favorável para a ordem mundial, mas não é possível saber se isso terá algum efeito para o Brasil.
“Essa política é baseada na máxima América primeiro“, pontuou o comentarista. “Acontece que, muitas vezes, isso acaba sendo melhor para a ordem mundial”, completou.
“É legítimo que um presidente defenda o melhor interesse comercial de sua nação. Se isso vai ter efeito para o Brasil, não dá para saber”, afirmou Coppolla.
Já Marques acredita que os países têm relações econômicas e diplomáticas sólidas, e que o governo brasileiro prioriza os “interesses nacionais”.
“Os Estados Unidos têm uma relação económica e diplomática sólida”, diz Vitor Marques. “Hoje, estamos acompanhando algumas declarações do presidente Lula reforçando a importância da relação diplomática e comercial com os Estados Unidos. O Brasil segue defendendo sua direção de multilateralismo”, analisou.
“Priorizando, portanto, os interesses nacionais, do Brasil perante o mundo”, concluiu.