Ó cometa C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS), apelidado de “cometa do século” pelo seu brilho, voltará a ficar visível no céu noturno nesta semana. O corpo celeste atingiu seu ponto de maior proximidade com a Terra na noite de sábado (12).
Ó apelido do cometa foi dado após previsão inicial apontou seu alto potencial de brilhar no céu noturno. Embora o valor que o brilho máximo da cometa possa atingir seja incerto, ele é elaborado ao cometa Hale-Bopp, de 1997, que se consolidou como um dos mais feitos do século 20.
No sábado (12), o cometa deve ficar a apenas 71 milhões de km do nosso planeta, voltando a ser visível no céu noturno Após um período no qual foi ofuscado pela Luz do Sol.
Ó “cometa do século” esteve visível a olho nu do Brasil no final do mês de setembro um pouco antes do amanhecer. Após sua passagem pelo Sol, ele voltará a ficar visível, mas é preciso procurá-lo em um local e momento diferente.
OC/2023 A3 foi descoberto no ano passado pelo Observatório Chinês de Tsuchinshan e, posteriormente, confirmado pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System).
Como observar a “cometa do século”?
Ó cometa deve ficar visível a olho nu em todo o Brasil novamente, mas é recomendado que o observador fique em um lugar distante das luzes da cidade, onde o céu noturno fique escuro, com o horizonte oeste completamente livre.
Para conseguir encontrar o C/2023 A3, basta olhar para o céu logo após o pôr-do-sol, na direção oeste (a mesma que o Sol se põe) e procurar pela cometa próxima às constelações de Serpente e Ofiúco.
O astrônomo Rodolfo Langhi, coordenador do Observatório Didático de Astronomia da Unesp, aponta que, mesmo que o cometa fique visível a olho nu, isso depende muito das condições do local onde está o observador. O uso de binóculos ou de um telescópio pode facilitar uma observação.
O maior desafio é encontrar um ponto de observação no qual seja possível ver a linha do horizonte livre de prédios, construções ou montanhas na direção oeste. A poluição, as luzes da cidade ou a presença de nuvens também podem atrapalhar.
Rodolfo Langhi também aponta que, mesmo que o cometa não seja visível a olho nu, a câmera do celular no modo noturno pode conseguir captá-lo.
Confira aqui aplicativos de astronomia para localizar e acompanhar os guias astronômicos no céu noturno.
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