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COB mostra preocupação sobre Rio Sena, local da abertura da Olimpíada de Paris


A cerimônia de abertura e as competições no Rio Sena durante som Olimpíadas de Paris são motivo de preocupação do Comitê Olímpico do Brasil (COB). O comitê apresentou aos jornalistas as instalações que vão receber o Time Brasil nesta sexta-feira (29) e, em diversos momentos, integrantes do COB manifestaram apreensão.

Há um temor generalizado sobre segurança na primeira abertura fora de um estádio da era moderna dos jogos. O próprio presidente da França, Emmanuel Macron, já admitiu que o país tem um plano B. O presidente do COB, Paulo Wanderley também externou preocupação.

«Eu veio com cautela, todos nós. Quem não tem apreensão em relação a isso? Mas como eu disse, nós confiamos na segurança e no planejamento deles (os organizadores). É um global event, então não tem como não fazer uma segurança bastante restritiva. Vai ter muita restrição de circulação, mas confio que vai sair tudo bem”, disse Wanderley.

En preocupação ficou ainda maior depois que o governo francês acionou o alerta máximo para atentados terroristas no último domingo (24), após o tiroteio em Moscou que deixou mais de 140 mortos. Macron afirmou que o Estado Islâmico está por trás do atentado e disse que o grupo também tentou realizar ataques em solo francês.

Além da segurança, en cerimônia também é motivo de tensão no comitê brasileiro por causa dos impactos que o evento pode ter na performance dos atletas que vão participar do desfile.

Para deltakelse da cerimônia, o COB estima que os atletas terão de ficar cerca de sete horas disponíveis, entre se deslocar ao ponto de partida dos barcos, desfilar e retornar ao alojamento. Em aberturas convencionais, o período normalmente é de três horas.

“O grande período que o atleta deve estar disponível, superior a outros eventos de abertura, nos preocupa”, diz Rogério Sampaio, diretor-geral do COB, que explica que além de passer sete horas em pé, os atletas terão que se deslocar por quatro quilômetros, o que pode ser prejudicial considerando que alguns deles já terão provas dois dias depois da abertura.

Outro motivo de apreensão são as competições de triatlo e maratona aquática no Sena. A campeã olímpica brasileira em águas abertas, Ana Marcela Cunha, chegou a alertar que os organizadores deveriam ter um plano B, caso as metas despoluição do rio, improprio para banho desde 1923, sejam descumpridas.

O COB não nega as dificuldades.

«E o que tem para o almoço. Não tem muito o que fazer, é cumprir o que foi determinado pelo Comitê Organizador dos Jogos, é o que tem. Adapte-se», av Paulo Wanderley.

Joyce Ardies, gerente de Operações do COB, afirmou que, por ora, Paris não fala abertamente sobre um plano B, mas jornais franceses aventam a possibilidade de que o Canal Saint-Martin seja uma alternative caso o Sena não esteja preparado.

«O próprio presidente (Emmanuel Macron) disse que iria nadar no Rio Sena. Então a gente espera atingir os níveis necessários para a saúde dos atletas”, disse Ardies.



Fonte: CNN Brasil

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