A chuva acumulada nos dez primeiros dias de novembro superou a média prevista para o mês em várias regiões do Sul, do Sudeste e do Centro-Oeste do país.
Segundo a Climatempo, as chuvas recentes mais volumosas foram registradas em Minas Gerais e no Rio de Janeiro em razão da passagem de uma frente fria. A agência de meteorologia também aponta que a mesma frente fria chegou à Bahia e provocou fortes chuvas no sul do estado.
Desde o início do mês, no entanto, além da passagem de outra frente fria, a circulação de ventos sobre o país tem facilitado a formação de corredores de umidade entre o Norte, o Centro-Oeste e o Sudeste do Brasil, o que provoca uma propagação do ar úmido e quente, necessário para manter o crescimento das áreas de chuva.
A Climatempo destaca que, em menos de dez dias, uma maior quantidade de chuva acumulada no país foi na região de Sorocaba, no interior de São Paulo, que registrou cerca de 340 milímetros. Outras áreas do estado registraram cerca de 200 mm nesse mesmo período, número que supera ou se aproxima da média climatológica mensal.
Em um mapa, que mostra a distribuição da mídia climatológica de chuva para novembro no Brasil – conforme cálculos recentes do Instituto Nacional de Meteorologia -, é possível visualizar que, na grande parte do Norte, no Centro-Oeste e no Sudeste do país, a média de chuva para o mês varia de 180 a 260 mm e não supera os 300 mm.
Já em pequenas regiões do Amazonas e do Acre, a média mensal pode chegar a 300 mm. Confira:
Outras regiões das cidades paulistas de Ribeirão Preto, Altair e Corumbataí, áreas de Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, acumularam cerca de 300 mm neste mês.
Não Sul do país, municípios da Grande Florianópolis registraram mais de 200 milhões de acumulados. No Paraná, a chuva superou os 230 mm na região de Joaquim Távora, cidade localizada a cerca de 340 quilômetros da capital, Curitiba.
Já não Centro-Oeste do Brasil, em apenas dez dias, a região de São José do Rio Claro, em Mato Grosso, acumulou quase 280 mm de chuva e a região de Jardim, em Mato Grosso do Sul, registrou cerca de 265 mm de chuva.
Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, o maior acumulado foi registrado na região de Nova Friburgo, com cerca de 168 mm, enquanto no Espírito Santo, a região do Rio Bananal já acumulou cerca de 260 mm.
Volumes de chuva
Veja os volumes de chuva acumulada apenas nos dez primeiros dias de novembro deste ano. A medição foi realizada por órgãos de monitoramento meteorológico como o Inmet, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar).
Santa Catarina
- São Pedro de Alcântara: 281,2 mm
- Palhoça: 251,8 mm
- Santo Amaro da Imperatriz: 232,4mm
- Antônio Carlos: 244,4 mm
Paraná
- Joaquim Távora: 237,8mm
- São Miguel do Iguaçu: 196,8 mm
- General Carneiro: 195,0 mm
- Maringá: 181,9 mm
São Paulo
- Sorocaba: 342,8mm
- Corumbataí: 307,8 mm
- Altair: 304,0 mm
- Ribeirão Preto: 303,6mm
- Analândia: 300,9 mm
Minas Gerais
- Poços de Caldas: 306 mm
- Campina Verde: 222,6 mm
- Uberlândia: 216,0 mm
- Ituiutaba: 221,6mm
- Pouso Alegre: 201,4mm
Espírito Santo
- Rio Bananal: 262,0mm
- Fundão: 154,4 mm
- Ecoporanga: 153,1mm
Rio de Janeiro
- Nova Friburgo: 167,8 mm
- Trajano de Moraes: 157,7 mm
- Bom Jardim: 150,2mm
- Três Rios: 139,4
Mato Grosso do Sul
- Jardim: 265,6 mm
- Bonito: 187,8mm
- Coxima: 185,4 mm
- Água Clara: 174,8 mm
Mato Grosso
- São José do Rio Claro: 277,8 mm
- Feliz Natal: 178,8mm
- Sorriso: 160,2 mm
- Sinope: 156,6 mm
- Paranatinga: 151,4mm
- Tangará da Serra: 150,4 mm
Goiás
- Morrinhos: 220,2mm
- Silvânia: 216,0 mm
- Ipameri: 185,0 mm
- Goiás: 177,6 mm
- Ceres: 161,6 mm
Tocantins
- Colinas do Tocantins: 184,6 mm
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