ChatGPT super médicos para fazer diagnóstico em consulta, diz estudo

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Exame Genetico


Cientistas do Beth Israel Deaconess Medical Center, hospital afiliado à Universidade de Harvard, conduziram um estudo que concluiu que o cálculo clínico do ChatGPT-4 pode ser igual ou mais preciso do que os médicos.

Na pesquisa, foram comparadas as justificativas de diagnóstico de 20 casos escritos por médicos assistentes, por residentes e pela inteligência artificial (I A). Através de um modelo de avaliação, foi possível identificar que o Chat os superou na análise.

Para a condução do estudo publicado na revista Medicina Interna JAMA foi utilizado o r-IDEA, ferramenta existente que atribui uma nota para o julgamento clínico de profissionais de saúde.

Foram recrutados 21 médicos assistentes e 18 residentes para participar da pesquisa, que foi separada em quatro etapas de diagnóstico. O ChatGPT-4 recebeu as mesmas instruções que os humanos.

“A primeira etapa é o dado de triagem, quando o paciente relata o que o está incomodando e você obtém os sinais específicos”, disse a Dra. Stephanie Cabral, autora principal do estudo e residente de terceiro ano de medicina no BIDMC.

E completa: “A segunda etapa é a revisão do sistema, quando você obtém informações adicionais do paciente. A terceira etapa é o exame físico, e a quarta é a realização de testes diagnósticos e exames de imagens”.

Os participantes escreveram o diagnóstico e justificativas de cada estágio do caso. Suas respostas foram comparadas com as da IA ​​e todas passaram pelo sistema de avaliação.

Resultados do estudo de diagnóstico médico com o ChatGPT

Na pontuação média obtida pelo r-IDEA, o ChatGPT-4 superou todos os outros participantes, obtendo 10, a nota máxima. Os médicos assistentes alcançaram nove e os residentes, oito.

Não que diz respeito à precisão de diagnóstico, o robô e os profissionais de saúde perderam empate. Entretanto, foi identificado que o robô tinha mais informações incorretas no resumo clínico do que os profissionais de saúde.

Os pesquisadores concluíram que uma ferramenta pode ser útil para auxiliar nos diagnósticos e prevenir erros, mas não substitui os médicos. Ainda serão necessários mais estudos para definir como a IA pode ser integrada aos cálculos clínicos, entretanto os investigadores consideram que, no momento, o sistema pode ser utilizado para garantir que nenhuma informação importante seja ignorada.

Stephanie Cabral espera que “a IA melhore a interação paciente-médico, reduzindo algumas das ineficiências que temos atualmente e nos permitindo focar mais na conversa que temos com nossos pacientes”.



Fonte: CNN Brasil

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