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Catálogo reúne planetas mais esquisitos de fora do Sistema Solar

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Catálogo reúne planetas mais esquisitos de fora do Sistema Solar

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Dois estudos publicados neste mês por pesquisadores da UC Santa Cruz revelaram mais informações sobre os exoplanetas — aqueles que orbitam estrelas de fora do nosso Sistema Solar — e suas curiosidades.

O primeiro estudo, publicado nesta quarta-feira (29) no Suplemento do Jornal Astrofísicocatalogou 126 exoplanetas confirmados e candidatos descobertos com o Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) da Nasa, em colaboração com o Observatório WM Keck, no Havaí.

O segundo foi publicado em 20 de maio na revista Naturezadá mais detalhes sobre os planetas “inflados”, descobertos por dados do Telescópio Espacial James Webb da Nasa, combinados com observações anteriores do Telescópio Espacial Hubble.

Um planeta superdenso

Dentre os 126 exoplanetas listados, está o TOI-1824bum dos planetas mais densos catalogados.

“Com quase 19 vezes a massa da Terra, mas apenas 2,6 vezes o tamanho do nosso planeta natal, TOI-1824b é uma raridade exoplanetário“, disse Joseph Murphy, co-autor do estudo e candidato ao doutorado em astronomia e astrofísica na UC Santa Cruz. “Planetas de tamanho semelhante normalmente têm uma massa entre cerca de seis e 12 vezes a massa da Terra.”

Duas hipóteses levantadas pelos cientistas para explicar um planeta de massa tão grande para seu tamanho: um núcleo semelhante à Terra, cercado por uma atmosfera fina dominada por hidrogênio; ou um núcleo rico em água, com uma atmosfera de vapor.

“Este planeta superdenso pode ser um primo mais massivo dos mundos aquáticos, que são pequenos planetas que se acredita terem alto teor de água, e que demonstraram existir em torno de estrelas anãs vermelhas”, acrescentou Murphy.

As anãs vermelhas são o tipo de estrela mais comum na Via Láctea e são um bom indicativo para procurar planetas possivelmente habitáveis. Por serem mais frias que o nosso Sol, permite que os planetas mais próximos a elas tenham condições para a existência de água líquida.

Planeta “algodão-doce”

O segundo estudo também aprofundou os conhecimentos sobre um gigante gasoso e “inflado”, ou seja, de grande volume e pouca massa: o WASP-107b.

Concepção artística do gigante gasoso quente WASP-107b na constelação de Virgem / NASA, ESA, CSA, Ralf Crawford/STScI

Uma pesquisa indica que a temperatura do planeta pode ser tão elevada por conta do aquecimento das marés — a influência de um corpo celeste sobre outro — causada pela órbita não circular do WASP-107b, o que leva a uma deformação de seu formato, deixando o planeta “esticado”.

Como a distância entre o planeta e sua estrela muda continuamente ao longo da órbita, a atração gravitacional também muda, deformando a panela e gerando seu aquecimento.

Com mais de três quartos do volume de Júpiter e menos de um décimo da massa, esse exoplaneta é um dos planetas menos densos conhecidos, tendo sua densidade comparado a algodão-doce pelos cientistas.

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Fonte: CNN Brasil

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