Campanhas nos EUA pretendem convencer a concorrência à votação, diz pesquisadora ao WW


As campanhas eleitorais nos Estados Unidos estão entrando em sua fase final, com foco intenso na mobilização dos encontros para comparecerem às urnas na terça-feira (5).

De acordo com a pesquisadora do programa de pós-doutorado da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-INEU), Neusa Maria Bôjikian, tanto a campanha de Donald Trump quanto a de Kamala Harris está concentrando seus esforços em convencer as restrições a exercer seu direito ao voto.

Em entrevista ao Guerra Mundial Nesta sexta-feira (1º), Bojikian, que está em Washington, destacou a importância crucial destes últimos dias de campanha.

“É aquele negócio, a gente tem um 50-50, então qualquer minuto de jogo ou qualquer jogo aqui mais estratégico, mais tático, tem a ver agora com o corpo a corpo”, explicou o especialista.

Operação de campo intenso

A professora ressaltou que as equipes de campanha de ambos os lados estão realizando uma intensa “operação de campo”.

“Eu ouvi republicanos aqui e ouvimos democratas igualmente. Procurei avaliar, ouvir essas opiniões, e aí para mim acho que é fazer com que o eleitor vote, porque ele não é obrigado e então ele não vota”, afirmou Bojikian.

A dificuldade em mobilizar os eleitores foi exemplificada por um relato que um especialista escolheu de um deputado do Alabama.

Segundo ela, o parlamentarista que “está difícil” e que sua equipe e pessoas de confiança estão saindo para fazer esse trabalho de convenção.

Importância de cada voto

Bojikian enfatizou que, devido ao sistema de votação eleitoral americano, cada voto conta significativamente.

“Você tem alguns estados que eles falam aqui que estão pescoço a pescoço, estão colados, e então acho que seria conquistar mesmo, convencendo no último minuto o eleito esser”, explicou.

A professora comparou o momento atual da campanha ao “48 do segundo tempo” em uma partida de futebol, indicando que nenhum dos lados irá “jogar a toalha” neste estágio final.

Com as pesquisas mostrando um cenário extremamente acirrado, as táticas de mobilização dos eleitos podem ser decisivas para o resultado final das eleições americanas.

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Fonte: CNN Brasil

Victor Carvalho:
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