Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial e irmã da vereadora assassinada Marielle Franco, afirmou neste domingo (24) a descoberta de como o crime foi planejado gera indignação, raiva e revolta nos familiares.
“A gente não está surpresa com a maneira que esse crime se deu, mas a gente tá surpresa como isso foi arquitetado”, disse em vídeo postado na usa conta da rede social X.
Indignação e revolta. pic.twitter.com/Lc8ZlSI0mH
—Anielle Franco (@aniellefranco) 24 de março de 2024
A ministra também destacou o trabalho da vereadora assassinada em pautas sociais e apontou que a situação apontada pelas investigações não pode ser banalizada.
“É por isso que é tão importante falar e defender uma democracia robusta, firme, de qualidade, porque são em lugares onde as pessoas deveriam estar cuidando da população, cuidando dos interesses coletivos, e não cuidando de mandar matar ou zombar de uma mulher que foi assassinada”, disse.
A Operação Assassinato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) neste domingo, prendeu três suspeitos de serem os mandantes do assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, em março de 2018: o deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), o conselheiro do Tribunal de Contas da União do Rio, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa.
Também foram cumpridos outros 12 mandatos de busca e apreensão, todos no Rio de Janeiro.
Segundo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o motivo das execuções está relacionado à atuação da milícia na disputa por terras no Rio de Janeiro.
Com informações de Basília Rodrigues, analista da CNN, e Renata Souza
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