No mundo de hoje, o estado da saúde ambiental é uma questão premente que requer medidas urgentes. O planeta enfrenta desafios sem precedentes, desde as alterações climáticas à poluição e à desflorestação, que têm consequências de longo alcance tanto para a saúde humana como para a sustentabilidade dos ecossistemas globais.
Os efeitos da degradação ambiental já se fazem sentir em todo o mundo. O aumento das temperaturas está a provocar ondas de calor, incêndios florestais e catástrofes naturais mais frequentes e graves. A poluição do ar e da água está causando doenças respiratórias, câncer e outros problemas graves de saúde. A perda de biodiversidade está a perturbar os ecossistemas e a ameaçar a segurança alimentar.
Estas questões não são apenas ambientais, são também crises de saúde pública que requerem atenção imediata. A Organização Mundial da Saúde estima que as alterações climáticas causarão mais 250.000 mortes por ano entre 2030 e 2050, principalmente devido à desnutrição, malária, diarreia e stress térmico. A poluição já é responsável por milhões de mortes prematuras anualmente, cabendo aos países em desenvolvimento o peso do fardo.
Apesar da crescente evidência da necessidade urgente de acção, o progresso na abordagem das questões de saúde ambiental tem sido lento. Os líderes políticos e os decisores políticos têm sido lentos na implementação de regulamentações e políticas significativas que dão prioridade à sustentabilidade e à saúde pública. Os interesses empresariais e os objectivos económicos de curto prazo têm frequentemente precedência sobre a sustentabilidade ambiental a longo prazo.
As ações individuais, embora importantes, não são suficientes para enfrentar a escala dos desafios que enfrentamos. A acção colectiva e a mudança sistémica são necessárias para mudar a trajectória da saúde ambiental numa direcção positiva. Os governos devem dar prioridade à protecção ambiental nas suas políticas e investimentos, enquanto as empresas devem adoptar práticas sustentáveis que minimizem o seu impacto no planeta.
Os cidadãos também têm um papel a desempenhar na defesa da mudança e na tomada de decisões sustentáveis na sua vida quotidiana. Desde a redução de resíduos e a conservação de energia até à defesa de fontes de energia renováveis e ao apoio a iniciativas ambientais locais, há muitas formas pelas quais os indivíduos podem contribuir para a proteção do ambiente e da saúde pública.
A urgência da situação exige ação imediata. Não podemos permitir-nos continuar no caminho da degradação ambiental e dos seus impactos negativos na saúde humana. É hora de um esforço concertado por parte de governos, empresas e indivíduos para dar prioridade à saúde ambiental e trabalhar em prol de um futuro sustentável para todos. Que isto seja um alerta para agirmos agora, antes que seja tarde demais.