Os carros de Fórmula E passa dos 300km/h durante o E-Prix. E a potência dos carros elétricos pode aumentar durante a corrida, passando dos 300kW para 350kW ao passar pela zona de ataque — ou “Attack Mode”.
Em São Paulo, a zona de ataque ficava na curva 3, um pouco à frente da reta do Sambódromo do Anhembi. Todo traçado tem 2.933km.
Di Grassi fala sobre o “Modo Ataque”
O piloto brasileiro Lucas Di Grassi brinca com a origem do “Attack Mode”.
Pode ter sido inspirado no Mario Kart, aquele jogo de videogame. Na verdade, são sensores magnéticos na pista que ativam a função, você tem que acessar os três pontos magnéticos na pista. A potência máxima do carro está travada e os sensores liberam essa função por alguns minutos
Lucas di Grassi, piloto da Fórmula E
Cada piloto tem direito ao aumento da potência por duas vezes. Ele pode usá-lo ao passar por uma área zebrada. O uso de um ataque é obrigatório.
A escolha de quando usar é do piloto e faz parte da estratégia da equipe. A potência extra garante ultrapassagens e aumenta a competitividade da corrida. São, ao todo, 8 minutos de ativação do modo ataque que podem ser divididos em 2+6 minutos, 6+2 ou 4+4.
Estratégia
O “Modo Ataque” foi fundamental na estratégia dos pilotos que formaram o pódio no E-Prix de São Paulo, neste sábado (16).
O piloto da McLaren, Sam Bird, foi o campeão ao passar Mitch Evans na última volta do E-Prix. Bird havia dominado boa parte da prova, Evans o superou na volta número 28, mas não sustentou o primeiro lugar. Oliver Rowland foi o terceiro colocado.
A próxima corrida será em 30 de março, em Tóquio.
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